Os arquivos postados aqui foram encontrados na internet, se você não possuir o arquivo original, deverá deletá-los em vinte e quatro horas.
terça-feira, 30 de março de 2010
Novo endereço do Lágrima Psicodélica.
Oi galera,
No dia 22/03/2010 deletaram o nosso blog Lágrima Psicodélica. Nós já sabíamos que isso poderia acontecer afinal somos considerados "foras da lei". Mas, não tem nada não... estamos de volta.
Pedimos aos nossos amigos que divulguem por favor o nosso novo endereço:
http://lagrimapsicodelica1.blogspot.com/
Vamos em frente e agradecemos as manifestações de carinho que estamos recebendo de todas as partes do mundo, bem como o apoio de todos os "Internos do Hospício da Véia Doida" que estão ergundo juntos o nosso velho PUB...
Robert Plant ao lado de Alison Krauss durante o Grammy 2009. (Foto: Reuters)
O ex-vocalista do Led Zeppelin Robert Plant anunciou nesta semana uma turnê pelos EUA com seu novo grupo, a Band of Joy, formada por músicos de country e folk norte-americanos.
O grupo, que tem o mesmo nome da primeira banda liderada por Plant antes de entrar para o Zeppelin, toca em 12 cidades norte-americanas antes de lançar um álbum de estúdio. A turnê começa no dia 13 de julho em Memphis e segue até o fim do mês, mas nenhuma data foi anunciada para o lançamento do disco.
A nova Band of Joy não tem muito a ver com o grupo de blues eletrificado britânico dos anos 60 ao qual Plant e o baterista John Bohan pertenceram antes de se juntar ao Led Zeppelin. A versão atual conta com músicos que acompanham artistas como a cantora country Emmylou Harris.
A música caipira norte-americana tem sido uma influencia importante para Plant, que lançou um premiado álbum de bluegrass ao lado da cantora Alison Krauss em 2007. Sobre o novo projeto, o cantor diz que está aproveitando “tanta criatividade e vitalidade” e que a banda é “uma impressionante mudança de direção”.
Beatles Tanta gente perguntava a origem do nome para John Lennon que cada vez ele inventava uma história diferente. A mais aceita é que o primeiro nome, The Beetles ("Os Besouros"), foi inspirado na banda The Crickets ("Os Grilos"). O "a" veio depois, por idéia de Lennon, que gostou do trocadilho com beat (ritmo, batida).
Guns n'Roses Axl Rose teve uma banda chamada Hollywood Rose até 1985, quando formou outra com o guitarrista Tracii Guns, do L.A. Guns. O nome escolhido para o novo time foi uma mistura dos dois anteriores. Tracii só serviu para batizar a banda, pois logo deixou o grupo para dar lugar ao cabeludo Slash.
AC/DC Angus e Malcolm Young se inspiraram na máquina de costura da irmã deles, que tinha a inscrição AC/DC (corrente alternada/corrente contínua, que indica que o aparelho funciona tanto na tomada quanto com bateria). Eles não sabiam que a sigla também é uma gíria para bissexuais.
Ramones Pura inspiração nos Beatles. Paul McCartney usava o nome Paul Ramon para evitar a imprensa quando dava entrada em hotéis. O baixista Douglas Colvin gostou da idéia, mudou seu nome para Dee Dee Ramone e convenceu os colegas a fazer o mesmo.
Rolling Stones Rollin' Stone era o nome de um blues de Muddy Waters, ídolo do guitarrista Brian Jones, que decidiu botar o nome da música (cuja letra dizia que "pedra que rola não cria musgo") na banda. O "g" veio anos depois, dada a insistência de um empresário em prol do inglês correto.
Led Zeppelin Keith Moon, baterista do The Who, disse a Jimmy Page que a banda dele iria voar como um balão de chumbo. Daí o nome "zepelim de chumbo", lead zeppelin. Depois Page tirou o "a" para que os fãs do grupo não pronunciassem "lid" - som que lead tem quando significa liderança.
Sex Pistols O nome da banda punk inglesa foi idéia do seu empresário. Malcolm McLaren se inspirou na sua butique de roupas, a Sex, e pensou que ficaria legal estender a marca para o nome da banda, acrescentando a palavra "pistola" para dar uma conotação ainda mais fálica àquele sexo punk.
No Brasil, a origem dos nomes é tão sem pé nem cabeça quanto lá fora.
Legião Urbana Depois do fim da banda Aborto Elétrico, Renato Russo começou a tocar com o baterista Marcelo Bonfá. Antes de Dado Villa-Lobos aparecer, a idéia dos dois era revezar guitarristas e tecladistas para completar a banda. Uma legião de músicos, no caso.
Paralamas do Sucesso A banda de Herbert Vianna poderia se chamar As Plantinhas da Mamãe ou As Cadeirinhas da Vovó - o grupo ensaiava na casa da avó do baixista Bi Ribeiro. Foi ele que teve a idéia de mudar para Paralamas, que todos acharam curioso e ridículo o suficiente.
Capital Inicial O nome da banda de Brasília não tem nada a ver com a capital federal. É que, como os músicos do grupo cantavam em festas e baladas só de brincadeira, não tinham dinheiro pra começar uma carreira profissional. Ou seja, faltava o "capital inicial".
Biquíni Cavadão Quando tocavam músicas de Kid Abelha e Paralamas do Sucesso, o grupo de estudantes adolescentes recebeu uma visita do ilustre Herbert Vianna, que comentou: "Se eu tivesse essa idade, só pensaria em mulher, carros e biquíni cavadão". Daí pegou.
Esse é o novo DVD de Joe Satriani que, apesar de gravado em maio de 2008, é lançado somente agora, em fevereiro de 2010. O mesmo trabalho foi lançado em CD duplo.
O som do DVD é muito bom, Joe está tocando bem como sempre, mas considero que nessa noite ele estava com uma dose de inspiração a mais. A interpretação das musicas é simplesmente espetacular.
Joe abre o show com a própria faixa que dá titulo ao DVD, “I Just Wanna Rock”. Muito interessante ouvir no “Live in Paris” a música “Ghost”, faixa bônus do álbum “Professor Satchafunkilus”, a qual, na minha opinião, não deveria ter ficado fora do álbum pois seria possivelmente a sua melhor faixa.
Satriani continua fiel às suas guitarras Ibanez, e inicia o concerto com sua JS 1200. Recentemente, a Ibanez lançou sua nova guitarra JS 2400 de 24 trastes. Quanto aos amplificadores, a fidelidade ao excelente Peavey JSX, seu modelo signature, foi quebrada, pois no Chickenfoot Satriani vem usando Marshall.
Podemos ver em seu pedalboard, no concerto "Live in Paris", que Satriani está utilizado sua linha Vox Signature de pedais. Aparentemente, há dois Time Machine (delay) e um Satchurator (distortion) em ação durante o show.
Joe Satriani, cujo nome verdadeiro é Joseph, começou a tocar guitarra após a morte de Jimi Hendrix (pois até então tocava bateria).
Satriani foi professor de alguns guitarristas famosos em todo o mundo, tais como Alex Skolnick, Kirk Hammet e Steve Vai.
(Texto da internet, o texto estava bom e fiquei com preguiça de escrever outro.)
Confiram este clipe no Youtube antes de baixar:
1- I Just Wanna Rock 2- Overdriver 3- Satch Boogie 4- Ice 9 5- Diddle-Y-A-Doo-Dat 6- Flying In A Blue Dream 7- Ghosts 8- Revelation 9- Super Colossal 10- One Big Rush 11- Musterion 12- Out of the Sunrise 13- Time Machine 14- Cool # 9 15- Andulasia 16- Bass Solo 17- Cryin’ 18- Mystical Potato Head, Groove Thing 19- Always With Me, Always With You 20- Surfing With The Alien 21- Crowd Chant 22- Summer Song Tamanho:898MB
Quando em meados de 1983, Raul Seixas lançou a canção “Carimbador Maluco” (também conhecida como “Plunct, Plact, Zuum”), no álbum ‘Raul Seixas’ pelo selo Eldorado, milhares de fãs se revoltaram com o ídolo. Afinal, onde estava aquele roqueiro contestador e rebelde que há uma década tinha ficado famoso com ‘Ouro de Tolo’ – um verdadeiro tapa-na-cara daqueles que sonham em ser felizes seguindo todas as regras impostas pelo que o próprio Raul Seixas chamava de ‘Monstro Sist’, o Sistema vigente, o capitalismo e o consumismo em todas suas formas? Com certeza era frustrante ver o ‘Maluco Beleza’ sorrindo – talvez orgulhoso por ter finalmente vencido na vida -, em meio a dezenas de criancinhas, cantando uma música altamente comercial, e gravando programas para a Rede Globo de Televisão.
A situação piorou ainda mais quando Raul ganhou seu segundo Disco de Ouro, graças ao sucesso da música. Nas ruas, nos parques, nas casas e nas escolas, crianças e adultos, doutores e operários, dançavam e cantavam, divertindo-se ao som da música, tema do especial infantil da TV Globo, chamado Plunct, Plact, Zuum.
Mas em meio aos fãs de carteirinha, a decepção era quase que total. Também pudera, o mesmo homem, de óculos escuros e jaqueta de couro, que classificou o rock ‘n’ roll “Let Me Sing, Let Me Sing” e “Eu sou eu, Nicuri é o Diabo” no Festival Internacional da Canção de 1972, e que exaltava multidões em seus shows convocando a “Sociedade Alternativa”, havia finalmente se rendido ao poder do sucesso. Acabara de se vender ao Sistema com uma música aparentemente imbecil e sem a famosa dose de filosofia, típica de Raul Seixas. Onde estaria o Raul Subversivo? Raul Seixas havia finalmente desistido de seus ideais e agora, fazia parte da mesma panelinha que tanto criticara. Certo?
Errado! Em quase toda a extensa obra de Raul Seixas é possível encontrar citações, segredos, dicas, enfim, verdadeiras mensagens subliminares. Num tempo em que dezenas de suas músicas após serem avaliadas pela Comissão da Censura voltavam com um imenso “X” vermelho de lado a lado do manuscrito, a saída era usar de metáforas. E Raul soube usar esse truque muito bem, dizendo tudo o que quis, só que com palavras diferentes. Mudou apenas o jeito de falar, mas disse exatamente o mesmo – tudo aquilo que queria dizer. Muito gente não sabe que para compor a música ‘Gita’ por exemplo, uma de suas canções mais conhecidas, Raul e seu parceiro na época, Paulo Coleho, foram buscar inspiração no livro ‘Bhagavad Gita’, considerado um dos três principais livros sagrados da humanidade, ao lado da Bíblia e do Tao-Te-King (Lao-Tse). 'Gita' é baseada em uma conversa entre o guerreiro Arjuna e seu deus, o Senhor Krishna. No livro, datado de seis mil anos atrás, cultuado na Índia, o guerreiro, cansado dos horrores do campo de batalha, invocou o Deus Krishna, questionando o porquê de tanta maldade. Segundo a história, Arjuna teria se assustado com a aparição, e perguntou "Quem é você?". Krishna respondeu dizendo "(...) Hoje eu vou lhe mostrar... eu sou a luz das estrelas, eu sou....(...)". Familiar, não?
Já na primeira versão de “Check-up”, Raul precisou trocar os nomes de alguns medicamentos psicotrópicos (tarja-preta), por nomes confusos e indecifráveis como “Quilindrops, Discomel e Ploct-Pluct 25”. Só depois que a versão original foi liberada pela censura, o público entendeu o recado.
Na época, somente os amigos pessoais de Raul Seixas, pessoas que conviviam com ele, e poucos fãs com maior conhecimento, sacaram o lance que estava acontecendo. Raul Seixas não havia mudado! Não tinha se rendido ao Sistema, tampouco se vendido ao lado comercial da música. Raulzito continuava o mesmo. Afiado, abusado, libertário e muito, muito inteligente. Simplesmente, num golpe arriscado e temperado com seu tradicional sarcasmo e sua indiscutível ironia, Raul Seixas ‘injetou’ na letra da canção trechos de um texto anarquista de Pierre Joseph Proudhon, considerado o percussor do anarquismo moderno, morto em 1865. "Idée générale de la révolution au XIXe siècle”, de Proudhon, é uma pesada crítica a burocracia imposta pelo governo ou estado vigente, em toda e qualquer atividade ou processo, a fim de retardar o mecanismo ou conduta em questão.
Na música, Raul Seixas diz: “Tem que ser selado/ registrado /carimbado /avaliado e rotulado se quiser voar, pra lua a taxa é alta, pro sol: identidade, mas já pro seu foguete viajar pelo universo é preciso meu carimbo dando sim, sim, sim!”.
O texto original diz: “(...) Ser governado é ser guardado à vista, inspecionado, espionado, dirigido, legislado, regulamentado, identificado, doutrinado, aconselhado, controlado, avaliado, pesado, censurado, comandado... Ser governado é ser, a cada operação, a cada transação, a cada movimento, anotado, registrado, recenseado, tarifado, selado, tosado, avaliado, cotizado, patenteado, licenciado, autorizado, apostilado, administrado, impedido, reformado, endereçado, corrigido... ser posto à contribuição, exercido, extorquido, explorado, monopolizado, pressionado, mistificado, roubado; depois, ao menor resmungo, à primeira palavra de reclamação, reprimido, multado, enforcado, hospitalizado, espancado, desarmado, garroteado, aprisionado, fuzilado, metralhado, julgado, condenado, deportado, sacrificado, vendido, traído, e por cúmulo, jogado, ludibriado, ultrajado, desonrado (...)”.
O fato é que o golpe deu certo. Talvez, se na época alguém percebesse o forte teor anarquista, a imensa crítica ao sistema, a música teria ficado na gaveta da censura, entre tantas outras. Mas isso não aconteceu. O público foi atingido em cheio! As crianças gostaram, os pais aprovaram, a TV mostrou, o governo concordou. E Raul, mais uma vez, deu seu recado, sem ser censurado, avaliado, rotulado, inspecionado...
Parte destas informações são de uma revista antiga que eu não lembro qual era para citar a fonte.
Wander Wildner, como é conhecido Wanderley Luis Wildner, (Venâncio Aires, 20 de setembro de 1959) é um cantor e compositor brasileiro. Ficou conhecido por participar da banda Os Replicantes, que teve grande importância no punk rock nacional dos anos 80.
Atualmente em carreira solo, iniciou sua carreira solo fazendo versões de musicas, posteriormente passou a compor suas proprias canções. Lançou seu primeiro disco solo em 1996, intitulado Baladas Sangrentas produzido por Tom Capone pela gravadora Velas. Teve algumas de suas canções regravadas por Ira! e Tequila Baby.
Minha vontade é ser bonito Mas eu nao consigo Eu sempre volto atrás Eu sempre volto atrás
Sonho em ter cabelo comprido mas eu nao consigo Eu sempre corto mais Eu sempre corto mais
Meu desejo é estar contigo mas eu nao consigo Eu sempre fico em paz Eu sempre fico em paz Paz
No site abaixo vc encontra alguns albuns para downloads:
A banda mistura diversos elementos do Country, Folk e Bluegrass com Rock'n Roll e Hardcore. As letras, na maioria das vezes bem humoradas, falam sobre bebida, mulher e violência. Possuem um clima de velho oeste americano. A imprensa batizou o estilo criado pela banda de Country Core, termo mais tarde adotado pelos próprios integrantes da banda.
Os membros da banda são admiradores de Johnny Cash e, em 2005, gravaram um álbum de versões para músicas da fase inicial de sua careira (1995 a 1998), batizado como "To Hell with Johnny Cash". No penúltimo álbum, "A Arte do Insulto", o Matanza explora diversos elementos da música tradicional irlandesa, adicionando generosa influência de Slayer e Motorhead. O video clipe da música "Clube dos Canalhas" foi dirigido pelo premiado diretor Rudi Lagemann.
No final de 2008, o guitarrista Donida deixa os palcos para continuar apenas como compositor da banda e quem assume o posto é Maurício Nogueira, ex- Torture Squad.
Download Dvd Matanza MTV Ao Vivo no Hangar 110 megaupload
Como sei que nosso amigo Keijão é fã do clube da esquina, resolvi postar estes dois álbuns abaixo para ele. Afinal o bar é rock and roll, mas os clientes são ecléticos. (Arquivos e textos do lágrima psicodélica)
Lô Borges - "Tênis"
"Jogue sua vida na estrada Como quem não quer fazer nada Ouça bem as vozes do mato Como quem abriu o seu coração."
Texto: Revista Freakium
O famoso disco do tênis foi gravado logo em seguida ao lançamento de Clube da Esquina. Suas músicas foram compostas na correria, fato que ajudou a transformá-lo em uma obra única da música brasileira.
O vigoroso e distorcido blues rock “Você Fica Bem Melhor” abre o disco e até engana. O que segue, no entanto, é baseado em canções folk, com alguns delírios psicodélicos. “Canção Postal” parte de notas tristes ao violão e descamba em vocais influenciados por “Because” dos Beatles. A belíssima “O Caçador”, com seu lirismo e guitarras oitavadas, traz o parentesco com a doce melancolia de “Trem Azul”. Músicas completamente piradas como “Não Foi Nada”, “Pra Onde Vai Você” e “Aos Barões” se equilibram ao lado das pérolas sonhadoras “Pensa Você”, “Faça Seu Jogo” e “Não Se Apague Esta Noite”. Para completar, há ainda peças instrumentais (“Fio da Navalha”, “Calibre”, “Toda Essa Água”) e grandes momentos voz e violão (“Como o Machado” e “Eu Sou o Que Você É”).
É um disco que fala muito de sonhos, de estrada, da liberdade, da mesma forma que sempre traz à tona o sangue. Afinal, eram os anos mais tenebrosos da ditadura militar.
1972 - Lô Borges 01. Você fica melhor assim 02. Canção postal 03. O caçador 04. Homem da rua 05. Não foi nada 06. Pensa você 07. Fio da navalha 08. Pra onde vai você 09. Calibre 10. Faça seu jogo 11. Não se apague esta noite 12. Aos barões 13. Como o machado 14. Eu sou como você é 15. Toda essa água
Oriundo do Clube da Esquina, nesta página sua, Beto Guedes parece reinventar seu próprio clube, depois de tanto freqüentar o clube dos irmãos mais velhos, Milton e Lô Borges. Com produção de Ronaldo Bastos e a participação de diversos músicos do antigo clube (Toninho Horta, Flávio Venturini, Vermelho), Beto Guedes acrescenta uma página elétrica ao som dos clubes mineiros de esquina, como num relâmpago. O disco, o som da banda e, principalmente, a voz de Beto Guedes, tem um pouco daquele ar de Minas Gerais, que, mesmo radicado em Belo Horizonte (Beto é de Montes Claros) faz tudo parecer meio de interior, de além das montanhas, de longe do mar. Seu timbre de voz é único, uma recriação tupiniquim de Bob Dylan ou Neil Young, mas com uma certa melancolia que lembra o mar distante, do outro lado da serra.
De certa forma, o clube da esquina e esta página elétrica seriam quase um... Novos Mineiros... Ao som de minas, agrega-se a guitarra fuzz de Beto sem que isso torne o relâmpago um disco de rock'n'roll, como disse, é uma página. E a página do relâmpago elétrico, faixa título que abre o lado A , é uma linda canção de amor na forma de raio, frases curtas e soltas que nunca caem no mesmo lugar, mas que são prenúncio de chuva forte.
Outra página da página é uma leve influência de rock progressivo em canções tanto quanto em faixas instrumentais (Chapéu de Sol) provavelmente devido a presença de Flávio Venturini, que já tocava com o Terço e estava por formar o 14 bis. A presença de teclados é extensa, ora com Flávio, ora com Vermelho, oras com ambos. Mas a instrumentação não para aí: no mesmo formato do Clube, as seções de gravação incluíam muitos músicos e outro elemento importante é uma percussão variada que se agrega na receita do trovão. Trovão bem temperado, uma vez que com o excesso de sons, muitas vez a textura da massa se sobrepõe ao sabor, o que não é o caso aqui: esta é uma página de canções.
01 - A Página Do Relâmpago Elétrico 02 - Maria Solidária 03 - Choveu 04 - Chapéu de Sol 05 - Tanto 06 - Lumiar 07 - Bandolim 08 - Nascente 09 - Salve Rainha 10 - Belo Horizonte
Desde a minha infância, vejo na mídia relatos sobre a fome na áfrica, Lembro-me de falarmos que quem era esfomeados, tinha vindo da Etiópia. Isso sempre me incomodou, não dá para aceitar tanta gente passando fome (Morrendo, literalmente de fome) enquanto a Europa e o próprio Vaticano senta sobre sua riqueza e cultura.
Recentemente li em uma revista o resultado de uma pesquisa onde dizia, que se todos fossemos consumistas como os Estados Unidos, necessitaríamos de três planetas terra e meio para suprir nossos gastos, é este consumo exagerado americano e a riqueza da Europa, o que está faltando na África!
O texto abaixo não é meu, encontrei na internet e é de autor desconhecido, mas representa o que eu penso:
Parece bastante hipócrita a tenacidade com que a Europa procura evitar a chegada de imigrantes africanos, quando não são outra coisa que o resíduo patético das suas corridas coloniais de vários séculos.
Esperará por acaso a Europa que depois de séculos a saquear África despojando-a da sua cultura, dos seus recursos materiais e humanos, de infectá-la com a sua febre perniciosa de consumo, vai poder encarar o novo milênio como uma espécie de fortaleza armada e compacta em cujo interior, todos são felizes enquanto que, no exterior, a fome e o desespero alastram?
No conto de Edgar Allan Poe ‘A máscara da morte vermelha' simboliza-se a futilidade da intenção do príncipe de se fechar no seu palácio a dar festas até que a peste passe.
A morte acabou por entrar.
A Europa é rica graças, essencialmente, a tudo o que levou da África.
Por acaso esperam que os africanos famintos fiquem padecendo da miséria dos seus latrocínios enquanto que as sociedades européias desfrutam dos altos níveis de qualidade de vida?
Acreditam, que é tolerável que quem os roubou, matou e violou centenariamente venha a pontificar-se e a dar-lhes lições sobre moral internacional e direitos humanos?
Não se lembram os ingleses, dos massacres do Kenya; os despojos na Rodésia?
Não se lembram os franceses, o quanto roubaram em Dakar e na Costa do Marfim?
Não se lembram os alemães, dos campos de concentração na Namíbia e dos crânios do povo guerreiro dizimado que ainda conservam no Museu de Medicina de Berlim?
Não se lembram os belgas, das vossas atrocidades no Congo?
Não se lembram os portugueses, das vossas escavações depredadoras em busca do ouro de Angola, das vossas caçadas de escravos em Moçambique?
Não foi a vossa cobiça e a vossa vaidade ridícula, europeus, que regou com tanto sangue de crianças inocentes os diamantes da Serra Leoa?
E agora se dão ao luxo de repelir estas barcaças de desesperados, de encerrar e de deportar os fugitivos que chegam às suas costas marítimas, porque até dão mau aspecto às suas glamorosas praias mediterrânicas.
Se a Europa fosse coerente com as suas próprias políticas de direitos humanos teriam que acolher com os braços abertos todos os africanos e pedir-lhes perdão por todas as ofensas, oferecendo-lhes repartir aquilo que levaram das suas terras.
E o mais curioso é que estes embandeirados pela angústia não pedem o que lhes pertenceria por direito.
Apenas pedem as migalhas de uma esmola, vender bugigangas nas praças, entregar jornais ou lavar automóveis. E mesmo assim não os querem?
É um espetáculo demasiado doloroso, demasiado triste que no centro da vossa grande civilização se mostrem os rostos obscuros das vítimas que o tornaram possível.
A vossa cegueira é admirável, a vossa hipocrisia é criminosa, a vossa baixeza é formidável.
Despertem do vosso sonho torpe e da vossa fantasia narcótica.
O mundo ruge desesperado à vossa volta
Quanto mais tempo pensam que poderão fingir não ouvir?
Não se pode aceitar que tanta beleza nas artes tenha surgido de corações tão duros.
Seguramente a Europa abrirá o seu coração, as suas portas. Seguramente aprenderemos algum dia a tratar todos os seres humanos como iguais, porque se não for assim, estaremos aceitando os distintos genocídios ocorridos ao longo da história como feitos normais.
Poema africano:
Meus caros irmãos,
Quando eu nasci eu era negro,
Agora cresci e sou negro,
Quando tomo sol fico negro,
Quando estou com frio fico negro,
Quando tenho medo fico negro,
Quando estou doente fico negro,
Quando morrer ficarei negro.
E você homem branco
Quando nasce é ROSA
Quando cresce fica BRANCO
Quando toma sol fica VERMELHO
Quando sente frio fica ROXO
Quando sente medo fica VERDE
Quando está doente fica AMARELO
Quando morre fica CINZA
E ainda tem a cara de pau de me chamar de homem de cor...
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band é o oitavo álbum lançado pela banda britânica de rock The Beatles. É frequentemente citado como o melhor e mais influente álbum da história do rock e da música. Gravado em 129 dias em aproximadamente 700 horas, foi lançado em 1 de junho de 1967 na Inglaterra, e no dia seguinte nos Estados Unidos. Considerado como álbum inovador desde sua técnica de gravação até a elaboração da capa. Pelo pouco apelo comercial, não foi tocado nas rádios, mas vendeu 11 milhões de cópias só nos Estados Unidos. Em 2003, a revista especializada em música Rolling Stone colocou Sgt. Pepper's no topo de uma lista de 500 melhores álbuns de todos os tempos.